quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O tratamento do câncer não é somente quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. Na Associação, elas contam com uma equipe de voluntários e profissionais de diversos setores para dar a elas e aos acompanhantes todo o apoio necessário para amenizar o sofrimento deste período. O apoio psicológico visa auxiliar a criança neste momento de mudanças, perdas e que também pode acarretar em dor e sofrimento.

A psicóloga Adriana Sampaio, que atende as famílas na Casa de Apoio, explica que o psicólogo ajuda a criança na adesão ao tratamento da doença ou ampliação de seu repertório comportamental, prestando suporte para a adaptação à nova rotina de idas ao hospital. “E este acompanhamento é especialmente necessário quando há mudança de cidade para tratamento, hospitalização por tempo prolongado, com afastamento da família, amigos e escola”, detalha Adriana.

Já o serviço social presta atendimento às famílias que se hospedam na APACN. A Assistente Social da Casa de Apoio, Rayde Bisinelli explica que além dos contatos com prefeituras e secretarias de saúde, o serviço social organiza grupos de socialização e orientação de pais ou acompanhantes, apoio aos voluntários que atuam com as famílias. “Percebemos que ao chegar em Curitiba o paciente e os familiares enfrentam algumas dificuldades e passam por períodos de angústia. Buscamos sempre viabilizar os recursos que eles têm direito, acompanhar estas famílias que buscam a cura dos filhos
a neoplasia infantil
As neoplasias mais freqüentes nas crianças são as leucemias (glóbulos brancos), os tumores de sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). A idade que elas aparecem com maior freqüência está em torno de 2 a 4 anos. O câncer na criança se apresenta, em geral, com sinais e sintomas comuns a outras doenças da infância. Dra. Mara dá alguns exemplos:

- palidez que ocorre nas leucemias é muito comum nas anemias por deficiência nutricional; aumento de volume das ínguas, que também ocorre como resposta normal do organismo a infecções; dores ósseas de intensidade crescente, diferenciando-se de dores freqüentes associadas com o crescimento, que desaparecem rapidamente; dor de ouvido, que não melhora com os tratamentos habituais; dor no abdome, tosse persistente, manchas roxas pelo corpo e sangramento nasal.

Para saber se o sinal ou sintoma está associado ao câncer, é fundamental que a criança seja examinada pelo médico, que saberá que exames solicitar. Os pais e médicos ainda devem ficar alerta para outras alterações na saúde:

- No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", embranquecimento da pupila quando exposta à luz.

- Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visível e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor em osso em crescimento), mais comum em adolescentes.

- Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações cognitivas e paralisia de nervos.
CONCEITO

No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

CLASSIFICAÇÃO

Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.

COMPORTAMENTO BIOLÓGICO

De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:

CÁPSULA

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.

CRESCIMENTO

Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorai
Malignos

* Exemplos de neoplasia maligna:
o Adenocarcinoma
o Carcinoma de células escamosas (tecidos epitelial ou conjuntivo)
o Carcinoma broncogênico
o Teratoma maligno

Benignos

* Exemplos de neoplasia benigna:
o Lipoma
o Adenoma
o Teratoma beniguino.
Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A patologia pode ser definida como:
PATOLOGIA:
Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. Ela envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e é devotada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças.

Tradicionalmente, o estudo da patologia é dividido em:

Patologia geral
Está envolvida com as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais provocados pelas doenças.

Patologia especial
Examina as respostas específicas de órgãos especializados e tecidos a estímulos mais ou menos bem definidos.

O patologista pode ser também o cirurgião dentista especializado em patologia bucal.


Todas as doeças têm causa (os causas) que age por determinados mecanismos, os quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em alterações funcionais do organismo ou parte dele, produzindo subjetivas(sintomas) o objetivas(sinais).

PATOLOGIA CLÍNICA:
Patologia clínica ou medicina laboratorial é uma especialidade médica que tem por objetivo auxiliar os Médicos de diversas especialidades no diagnóstico e acompanhamento clínico de estados de saúde e doença, através da análise de sangue, urina, fezes e outros fluidos orgânicos (como líquor, líquido sinovial, líquido ascítico, fluido seminal, etc).

No Brasil a especialidade é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com o nome de "Patologia Clínica/Medicina Laboratorial"[2][3]. Deve ser diferenciada de patologia cirúrgica ou anatomia patológica, especialidade que tem por objeto de análise os tecidos sólidos do corpo humano, geralmente obtidos por meio de biópsia.



!
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a osteoporose é uma doença ósseo-sistêmica, caracterizada por uma diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com o conseqüente aumento da fragilidade do osso e suscetibilidade de fraturas (1.2).

"A osteoporose afeta milhões de brasileiros e leva a aproximadamente 1,5 milhão de fraturas por ano no Brasil e isso está provocando um caos do ponto de vista social, com muitos gastos de tratamento, e em alguns casos até de incapacidade, com diminuição de mão-de-obra também, e a tendência é que essa incidência aumente cada vez mais, devido ao próprio aumento da longevidade". Presidente Executivo do Congresso Mundial de Osteoporose e Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Osteoporose, Dr. Rubem Lederman.

A prevalência de osteoporose e a incidência de fraturas variam de acordo com o sexo e a raça. As mulheres brancas na pós-menopausa apresentam maior incidência de fraturas. A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, exercícios físicos, a correção de hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas (de CICCO 2000). (3)

A fisioterapia tem uma importância fundamental no tratamento da osteoporose, nos quais se destacam os benefícios cardíaco, respiratório, muscular e ósseo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. O objetivo dos programas de atividade física em indivíduos acometidos de osteoporose não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover uma melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação, condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição de dor; visando sempre a prevenção de quedas e consequentemente risco de fraturas (PLAPLER, 1997).



OBJETIVO

Realizar uma revisão da literatura, no sentido de identificar o papel da Fisioterapia na osteoporose, (5).



MÉTODOS

No período de 2 a 7 de Junho, no Campus da Unama, Alcindo Cacela, foi realizada a pesquisa com o objetivo de colher dados sobre osteoporose, abordando seu conceito, tipos, fisiopatologia, fatores de risco e diagnóstico, bem como relacionar o tratamento fisioterapêutico nos portadores dessa patologia.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório, referenciando o método de abordagem dedutivo, e utilizando como técnica a documentação indireta de fontes secundárias. Sendo assim foram consultadas algumas referências de livros e artigos de revistas ou retirados de sites específicos no assunto e tiveram como palavras chaves - osteoporose, fisioterapia na osteoporose.



O QUE É A OSTEOPOROSE?

A osteoporose é uma Doença Osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa energia ou menor impacto, (4).



TIPOS DE OSTEOPOROSE?

- Tipo I ou pós-menopausa: É de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada e ocorre entre as idades de 51 e 75 anos, afetando seis vezes mais mulheres do que os homens. É responsável por fraturas no corpo das vértebras (por achatamento) e por fraturas nos antebraços. (4). A osteoporose pós-menopausa ou Tipo I está associada à insuficiência estrogênica do climatério, ou condições que induzem precocemente ao hipoestrogenismo (diminuição de estrógenos).

- Tipo II ou senil: A osteoporose deste tipo está ligada à reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade osteoblástica diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil ou de involução, mais freqüente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos, e também no homem, (4). É responsável por fratura, não apenas na coluna vertebral, como também na pelve, ossos longos, costelas, quadril e punho, (4).


O QUE É FATOR DE RISCO?

É qualquer situação que aumenta a chance do indivíduo desenvolver osteoporose.

Não modificáveis

Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afetados pela osteoporose; Idade superior a 65 anos; Raças branca ou amarela; História familiar de fratura.


Potencialmente modificáveis

Menopausa precoce; Hipogonadismo; Períodos de amenorréia prolongada; Índice de massa corporal baixo; Imobilização prolongada; Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crônicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa; Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróide, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores; Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.


SINTOMAS



A osteoporose é uma doença silenciosa, não apresentando sintomas até que aconteçam as fraturas ósseas. Os ossos que se quebram com maior facilidade são as vértebras, fêmur, costelas e ossos do punho.
Como conseqüência das fraturas vertebrais, pode ocorrer diminuição da altura e alterações na postura, que determinam dores nas costas e deformidades da coluna como a corcunda. Algumas pessoas também se queixam de dores nas juntas.


COMPLICAÇÕES

As principais e mais temidas complicações da osteoporose são as fraturas. Quando elas ocorrem nos corpos vertebrais além de dor o paciente pode apresentar alterações da postura como a cifose (corcunda) e desvios laterais da coluna (escoliose). Alguns casos de fratura de fêmur necessitam de tratamento cirúrgico. Isso implica em internação hospitalar, repouso e posteriormente fisioterapia para recuperação dos movimentos.


COMO SE DIAGNÓSTICA?

O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fratura. Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames, (4).

COMO SE TRATA?

Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a história de fratura e fragilidade, mas normalmente implica tanto medicação como outro tipo de medidas. Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobilidade reduzida e com propensão para quedas, são equacionados os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, o uso de protetores das ancas e medidas de prevenção das quedas, (4). Uma vez instalada a osteoporose, os tratamentos resultam geralmente em uma redução da perda de massa óssea com pouco ganho real. O tratamento de base para manutenção da massa óssea envolve medicamentos inibidores da reabsorção óssea (estrógeno...), estimuladores da formação óssea (vitamina D) e substancias coadjuvante (cálcio...). A fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da osteoporose, trazendo benefícios para o sistema cardiorespiratorio, muscular e ósseo, contribuindo assim para melhora da qualidade de vida desse paciente, em contrapartida a inatividade física é um fator que colabora intensamente para a refração, (4).

O objetivo da fisioterapia não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover a melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação e condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição da dor, visando sempre prevenção de quedas e consequentemente risco de fraturas, (4). O exercícios que podem ser realizados por indivíduos osteoporóticos são: caminhadas por 50 minutos cinco vezes na semana; atividades que envolvam equilíbrio e coordenação; exercícios que envolvam situação de peso; atividades que envolvam a extensão da coluna. Alguns exercícios devem ser evitados como, por exemplo: aeróbica de alto impacto, corrida e salto, uma vez que aumentam o risco de fraturas vertebrais por causa da fragilidade das vértebras; flexão da coluna, porque aumentam as forças de compressão na coluna, aumentam o risco de colapsos vertebrais; atividades que envolvam risco de quedas como: step, caminhada em terrenos irregulares, etc.; movimentos resistidos de fechamento e abertura de quadril, pois nesses movimentos aumenta-se a chance de fraturas proximais do fêmur.
A fibromialgia é uma síndrome de caráter e etiologia desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética que afeta varias áreas do corpo, sendo mais comum em mulheres do que em homens, surgindo mais freqüentemente entre os 40 e 55 anos de idade (SANTOS et al, 2006).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, atualmente, estima-se que sofram de Fibromialgia entre 2 a 8% da população adulta. Alguns estudos demonstram que certos sintomas como dores musculares generalizadas e pontos dolorosos específicos estão presentes em pessoas com a síndrome e que não são comuns em pessoas sadias e com outros tipos de doenças reumáticas (WEIDEBACH, 2002).

É considerada uma síndrome, a fibromialgia, porque abrange um conjunto de sinais e sintomas que podem ocorrer simultaneamente em diferentes doenças. Todavia é frequentemente confundida e pouco entendida já que vários dos seus sintomas podem ser encontrados em outras doenças (KNOPLIC, 2006).

O nome Fibromialgia significa dores nos músculos e tecidos conectivos fibrosos (ligamentos e tendões), afeta principalmente músculos e seus locais de inserção nos ossos. Embora se manifeste como uma doença articular, não é inflamatória (artrite) e não causa deformidades nas articulações (MARQUES et al., 2006).

Diferentes fatores, isolados ou combinados podem causar a Fibromialgia, como por exemplo, alguns tipos de estresses como doenças, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais, podem gerar dores ou fadiga generalizadas que não melhoram com o descanso (KNOPLIC, 2006).

A queixa principal é relacionada com as dores musculares, porém existem várias outras queixas como, fadiga e distúrbio no sono, mudanças no humor, dormência em vários locais no corpo, cefaléias, mioclonias, apnéias, dentre outras (KNOPLIC, 2006).

A Fibromialgia não apresenta alterações laboratoriais, assim, seu diagnóstico depende principalmente das queixas ou sensações que o paciente relata. Tem sido definida através de estudos que estabeleceram regras para o seu diagnóstico (MARQUES et al., 2006).

As áreas doloridas na Síndrome da Fibromialgia são similares em localização às áreas de outros tipos comuns de dores ósseas e musculares como cotovelo de tenista ou bursite trocanteriana. Os pontos tendem a estar presentes em ambos os lados e em diferentes locais (KNOPLIC, 2006).

Os locais dolorosos são, occipital (inserção do músculo occipital), Cervical baixa (face anterior no espaço intertransverso de C5-C7), Trapézio (ponto médio da borda superior)
Carcinoma

cancro lobular:começa nos bulbos(pequenos sacos)que produzem o leite;
cancro dos ductos:forma-se nos ductos que levam o leite dos lóbulos para o mamilo(papila).
Sarcoma:forma-se nos tecidos conjuntivos.

Assim como qualquer tipo de cancro, o cancro da mama pode se espalhar para outras partes do corpo, ocorrendo a chamada metástase. Por esta razão, é muito importante detectá-lo o quanto antes, principalmente nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura. Em casos mais avançados, aconselha-se a quimioterapia como forma de combate ao tumor.

[editar] Sintomas
O cancro, assim como em outras doenças, não dói. Por essa razão é importante que se faça o auto-exame da mama. O cancro da mama pode apresentar diversos sintomas:

Aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou debaixo do braço;
Mudança no tamanho ou no formato da mama;
Alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da aréola;
Secreção contínua por um dos ductos;
Retração da pele da mama ou do mamilo;
Inchaço significativo ou distorção da pele e ou mucosas.
[editar] Alternativas de Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório, nem uma farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

O cancro de mama, quando no início, pode ser tratado antes que se espalhe, quando as chances de cura são maiores, os tratamentos menos agressivos e não mutilantes
Neoplasias malignas (câncer) é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Caracterizam-se pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas. Aqui mostraremos os aspectos morfológicos, o crescimento, antigenicidade, nomenclatura, graduação histopatológica, estadiamento, grau de diferenciação e tratamento.

Aspectos morfológicos:


Os tumores malignos são caracterizados por conterem graus variados de diferenciação celular e, portanto, guardam poucas semelhanças com as células que a originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando observadas pelo microscópio, vêem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações de forma, tamanho e cromatismo.

O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.
As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.
NEOPLASIAS MALIGNAS
Características histológicas e citológicas
Atipia tissular/perda de polarização e desestruturação celular
Estrutura tissular
Aumentada e ainda assim deficiente
Vascularização
Numerosas (até 6/campo de maior aumento
Freqüência de mitoses

domingo, 24 de outubro de 2010

a semana passada foi so estudar patologia regeneraçao celular q eu ja postei o q eu resumi sobre esse assunto.
estude muito para as provas...
nao gostei do meu resultado de patologia nem de bioimagem.
mas nem tudo sai do jeito q e queremos vou me esforça para menhoras as notas na av2.
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS

De um modo geral as feridas podem ser agudas, ou seja, o processo de cicatrização ocorre de forma ordenada com resultado anatômico e funcional satisfatório; ou crônicas, onde o processo inflamatório esta estacionada, e vemos como exemplo as úlceras.
Quanto ao mecanismo de cicatrização as feridas são classificadas em fechamento por primeira intenção, por segunda intenção ou espontâneo e por terceira intenção.

FASE INFLAMATÓRIA
Esta fase compreende os processos de hemostasia e resposta inflamatória aguda, limitando a extensão da lesão tecidual.
A lesão do endotélio estimula a ação plaquetária, que liberam citocinas para o reparo tecidual e ativam a cascata de coagulação para formação de fibrina, que envolve e estabiliza o tampão plaquetário.
Após a hemostasia ser atingida com a formação de trombo, ocorre a migração de polimorfonucleares (PMN), que tem a função de limpeza dos tecidos e fagocitose de bactérias. Quanto maior for o numero de PMN, maior será a produção de citocinas e substâncias citotóxicas.
Os monócitos circulantes também são recrutados, e no sitio da ferida diferenciam-se em macrófagos. E o linfócito é outro tipo celular encontrado, principalmente nas feridas com contaminação bacteriana, com corpos estranhos e com grande quantidade de tecido desvitalizado. Normalmente é o macrófago que processa antígenos e os apresenta para os linfócitos.

FASE PROLIFERATIVA
Segue-se com a proliferação de fibroblastos na ferida, geralmente derivada de células do tecido conjuntivo, dando início a fibroplasia. Observamos mais de 13 tipos de fibras de colágeno, sendo os principais:
TIPO LOCALIZACAO
I Todos os tecidos, exceto cartilagem e membrana basal.
II Cartilagem, humor vítreo e disco intervertebral.
III Pele, vasos e vísceras.
IV Membrana basal








Simultaneamente a fibroplasia, ocorre a formação de tecido de granulação através da proliferação de células endoteliais, angiogenêse e infiltração densa de macrófagos. Os gicosaminoglicans (acido hialurônico e fobronectina) favorecem a interação entre as citocinas e células-alvo na matriz extracelular.
Na periferia das feridas observamos a ativação de queratinócitos, que representa e epitelização.


FASE DE MATURAÇÃO
O processo de remodelamento da ferida implica no equilíbrio entre a síntese e a degradação de colágeno, redução da vascularização e da infiltração de células inflamatórias, ate que se atinja a maturação.
A contração da ferida é um dos principais fenômenos desta fase, impulsionada pela ação de miofibroblastos, que são fibroblastos do tecido de granulação, diferenciados, e com estrutura actina-miosina. Nos casos de queimaduras e traumas extensos, a contração é um inimigo, porque leva a deformidade estética e funcional, e denominamos de contratura.

PRINCIPAIS CITOCINAS ENVOLVIDAS NA CICATRIZAÇÃO

CITOCINA CÉLULA PRODUTORA AÇÕES
PDGF fator de crescim derivado de plaquetas Plaquetas, macrófagos e células epiteliais Regulação da fase inflamatória da síntese de matriz extrac
TGF-B fator de crescimento beta de transformação Plaquetas, linfócitos, macrófagos, e células endoteliais, fibroblastos e células musc lisas. Presente em todas as fases. Estimula a síntese de colágeno e matriz extrac, proliferação de fibroblastos e cel endoteliais
FGF fator de crescimento de fibroblastos Macrófagos e células endoteliais Induzem a angiogênese
EGF fator de crescimento da epiderme Queratinócitos Estimula migração, proliferação e diferenciação de queratinócitos e fibroblastos
KGF fator de crescimento de queratinócitos Fibroblastos Estimula migração, proliferação e diferenciação de queratinócitos
IGF-1 fator de crescim insulina-símile Vários tipos celulares Induzem a síntese de colágeno e matriz extracelular, alem de facilitar a prolif de fibroblastos


Todo o processo de cicatrização pode sofrer alterações quando certos fatores estão presentes. Dentre eles temos a desnutrição, infecção, perfusão tecidual inadequada (volemia, quantidade de hemoglobina e/ou conteúdo de oxigênio sanguíneo deficientes), paciente portador de diabetes, obeso ou em uso de glicocorticóides, quimioterápicos e radioterapia.
Estudo Patologico

Respostas inflamatoria - Reparo tecidual
Regeneração é a substituição do tecido lesado/perdido por um tecido exatamente igual ao original, com mesma forma e função (mesma diferenciação celular, mesma especialização).
Cicatrização é a substituição do tecido lesado/perdido por um tecido conjuntivo sadio.

Para que o reparo seja adequado é preciso a eliminação do agente agressor e a limpeza completa dos resíduos do processo inflamatório. O liquido de edema é drenado para os vasos sangüíneos e linfáticos, enquanto as coleções purulentas são drenadas por fístulas ou então pelos canais naturais do organismo. As células mortas, a fibrina, os complexos de antígeno-anticorpo precipitados e os microrganismos inviabilizados são digeridos pelas enzimas das células fagocitárias - os macrófagos são as principais células envolvidas nessa atividade de limpeza. Assim, quando a defesa é 100% eficiente, ocorre a resolução do processo inflamatório.

* Quando o tecido perdido for de células lábeis ou estáveis e a perda não tiver sido excessiva, as células íntegras remanescentes são capazes de repor as células perdidas intensificando o ritmo das divisões celulares (mitoses). Esse é o tipo de reparo mais favorável, pois restabelece a integridade anatômica e funcional do tecido, e denomina-se regeneração. Quando as células do parênquima são perenes ou se as perdas são de grande extensão, parte do parênquima especializado é substituído por tecido conjuntivo fibroso, formado a partir do tecido de granulação (fibroplasia). Esse processo, denominado cicatrização, não restitui ao tecido a integridade anátomo-funcional. A cicatrização pode ser por primeira intenção ou por segunda intenço.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Idade - quanto mais idoso, menos flexíveis são os tecidos; existe diminuição progressiva do colagêneo.

Nutrição - está bem estabelecida a relação entre a cicatrização ideal e um balanço nutricional adequado.

Estado imunológico - a ausência de leucócitos, pelo retardo da fagocitose e da lise de restos celulares, prolonga a fase inflamatória e predispõe à infecção; pela ausência de monócitos a formação de fibroblastos é deficitária.

Oxigenação - a anóxia leva à síntese de colagêneo pouco estável, com formação de fibras de menor força mecânica.

Diabetes - A síntese do colagêneo está diminuída na deficiência de insulina; devido à microangiopatia cutânea, há uma piora na oxigenação.

Drogas - As que influenciam sobremaneira são os esteróides, pois pelo efeito anti-inflamatório retardam e alteram a cicatrização.

Quimioterapia - Levam à neutropenia, predispondo à infecção; inibem a fase inflamatória inicial da cicatrização e interferem nas mitoses celulares e na síntese proteica.

Irradiação - Leva à arterite obliterante local, com consequente hipóxia tecidual; há diminuição dos fibroblastos com menor produção de colágeno.

Tabagismo - A nicotina é um vaso-constrictor, levando à isquemia tissular, sendo também responsável por uma diminuição de fibroblastos e macrocófagos. O monóxido de carbono diminui o transporte e o metabolismo do oxigênio. Clinicamente observa-se cicatrização mais lenta em fumantes.

Hemorragia - O acumulo de sangue cria espaços mortos que interferem com a cicatrização.

Tensão na ferida - Vómitos, tosse, actividade física em demasia, produzem tensão e interferem com a boa cicatrização das feridas.
A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual. Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunitário que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão.

A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido. Esta definição se contrapõe à da imunidade adquirida, ou aquela onde o sistema imune identifica agentes agressores específicos segundo seu potencial antigênico. Neste último caso o organismo precisa entrar em contato com o agressor, identificá-lo como estranho e potencialmente nocivo e só então produzir uma resposta

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Úlcera de pressão
As úlceras de decúbito ou úlceras de pressão, ou ainda úlceras cutâneas, são lesões na peledevido à algum tipo de pressão que diminue o fluxo sangüíneo e a irritação da pele.

Em geral esse tipo de ferida se forma sobre uma saliência óssea, das pessoas acamadas. São zonas onde a pele fica pressionada por uma cama, por uma cadeira de rodas, por uma tala ou por outro objeto rígido durante um período prolongado. Os indivídos que não podem se mover apresentam um risco maior de apresentar úlceras de decúbito.

Os primeiros sintomas da formação de uma úlcera de pressão são vermelhidão e inflamação na área da pele sob pressão. As zonas do corpo mais propícias para a formação desse tipo de úlcera são crista ilíaca, sacro, calcanho, trocânter maior, maléolo lateral e o tornozelo.

As vestimentas inadequadas, as roupas de cama enrugadas ou o atrito dos calçados contra a pele podem contribuir para a lesão cutânea, assim como a exposição à umidade da transpiração, urina ou das fezes, pode lesar a superfície da pele facilitando a instalação de uma úlcera de pressão.
"O infarto cardíaco, popularmente chamado de "ataque do coração", é a principal causa de morte no mundo ocidental. Leia neste artigo porque ocorre o infarto, seus fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento. E aprenda quais as principais medidas para a sua prevenção."

Introdução

O infarto cardíaco é a principal causa de morte no mundo ocidental apesar dos avanços em seu tratamento. Atualmente apresenta uma taxa de mortalidade em torno de 8 a 10%.

É importante o seu rápido reconhecimento para que possa ser efetuado o tratamento apropriado e redução do risco de morte e seqüelas.

O que é o infarto e porque ocorre

O infarto representa a morte de uma porção do músculo cardíaco (miocárdio), por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. A oxigenação necessária ao funcionamento do coração ocorre por um conjunto de vasos sanguíneos, as chamadas artérias coronárias. Quando uma dessas coronárias obstrui, impede o suprimento de sangue e oxigênio ao músculo, resultando em um processo de destruição irreversível, podendo levar a parada cardíaca (morte súbita), morte tardia ou insuficiência cardíaca com graves limitações de atividade física.

Existem algumas causas que levam a obstrução das artérias coronárias, sendo a principal delas a aterosclerose –acúmulo de gordura na parede das artérias, formando verdadeiras placas, as quais podem vir a obstruir o vaso e impedir o fluxo de sangue a partir daquele local. Essa obstrução normalmente ocorre quando a placa se rompe e a ela agregam-se plaquetas, formando um coágulo (trombo) e ocluindo a artéria.

O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.

Fatores de risco

Os fatores de risco cardiovasculares, especificamente, são as condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias, dentre os quais estão a hipertensão arterial, as dislipidemias (altos níveis de colesterol LDL e triglicérides), o tabagismo, o diabetes, o estresse, o sedentarismo, a obesidade, a alimentação gordurosa e a hereditariedade (história de mesma doença em outros membros da família), entre outros. Cerca de 40 a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada.

Sintomas e diagnóstico

O infarto se apresenta de forma abrupta, e o maior sintoma é a dor. A sensação é de "aperto" localizada no peito, à altura do coração. Essa dor é tão intensa que provoca suores frios, náuseas, vômitos e vertigens, ela costuma se irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), para a mandíbula e para as costas. A duração da dor em geral é maior que 20 minutos e não alivia com o repouso nem com o uso de comprimidos sublingual.

O diagnóstico do infarto é realizado através dos sintomas e dos exames: eletrocardiograma e dosagem, no sangue, de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas. O ecocardiograma também pode ser útil para o diagnóstico, principalmente nos casos duvidosos.

Tratamento

O tratamento imediato do infarto do miocárdio tem como objetivo reduzir a lesão do tecido afetado e evitar complicações fatais.

Quando o tratamento é instituído logo após o infarto, acredita-se que se possa reduzir drasticamente a lesão do músculo do coração. A preservação do tecido do miocárdio é obtida pelo alívio da dor, repouso e medicamentos para reduzir o trabalho cardíaco e restauração do fluxo sanguíneo através da administração de agentes trombolíticos para dissolver possíveis trombos ou através da angioplastia.

Depois que a pessoa sofre um infarto é preciso avaliar o prejuízo, saber qual a extensão do miocárdio que foi atingida pela necrose (morte do tecido) e qual coronária está entupida. Para isso são utilizados o ecocardiograma, teste ergométrico e a cineangiocoronariografia.

O restabelecimento do fluxo sanguíneo na coronária acometida pode ser alcançado através de cirurgia ou angioplastia. Nas cirurgias são feitas pontes de veia safena ou mamária para criar uma via alternativa de passagem do sangue para irrigar o miocárdio. Na angioplastia é introduzido um balão apropriado dentro da artéria para esmagar a placa ateromatosa que está entupindo a artéria.

Prevenção

O primeiro passo é controlar a alimentação. A dieta deve ser composta de carnes magras, de preferência peixes e aves, e muita verdura e legumes. Os óleos indicados são os de origem vegetal. Azeite de oliva também é indicado, pois é rico em HDL (o colesterol bom que protege a formação de placas nas artérias).

Deve-se manter um programa de atividade física regular, sempre sob orientação médica, sendo um bom exemplo a caminhada. Também são importantes mudanças nos hábitos para a diminuição do estresse, parar de fumar (o cigarro favorece a formação de placas ateroscleróticas nas artérias) e consumo moderado de álcool.

Os hipertensos devem estar atentos ao controle da pressão arterial e reduzir o sal da dieta. Assim como os diabéticos que devem redobrar os cuidados com o infarto. Os níveis de colesterol devem ser medidos periodicamente e as mulheres que fumam não devem usar anticoncepcionais orais.

Lembre-se: a prevenção, a identificação precoce e o controle adequado dos fatores de risco diminuem a probabilidade de um ataque cardíaco.

os tipos de calcificação:

Calcificação patológica:
Termo utilizado quando ocorre alterações metabólicas celulares levando a depositação de sais, principalmente de cálcio, em locais onde nao é comum tal processo, ou seja, uma calcificação fora do tecido ósseo devido a uma alteração da atividade normal do corpo. Existem diferentes tipos de calcificação:

Calculose:
Quando a calcificação ocorre em regiões tubulares que nao sejam vasos sangüíneos (vias urinárias), resultando em cálculos. Tal processo é fácilitado caso o meio seja alcalino e possua grande concentração de carbonato de cálcio e fosfato de cálcio.
Calcificação distrófica:
Quando ocorre o acúmulo de sais em tecidos previamente lesados. A aterosclerose, por exemplo, facilita a deposição de sais e a conseqüente formação de placas. No entanto, a calcificação distrófica não traz maiores conseqüências para o local.

Calcificacão metastática :(ou discrásica)
Quando ocorre um aumento anormal do teor de cálcio no sangue (hipercalcemia), não necessitando de uma lesão prévia. Tal aumento causa a precipitação do íon cálcio ao se unir com o fosfato. Esse processo pode ocorrer em diversos tecidos do corpo, chegando a comprometer suas funções

Apoptose

APOPTOSE

Apoptose, Conhecida como "morte celular programada"[1] (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos[2], mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular)[2]. O termo é derivado do grego, que referia-se à queda das folhas das árvores no outono[3] - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica renovação

# Apoptose por Estímulos Fisiológicos

A apoptose é um mecanismo útil para manter o equilíbrio interno dos organismos multicelulares, e pode ocorrer fisiologicamente em humanos nos seguintes casos:
No desenvolvimento embrionário, várias estruturas do feto (como o ducto tireoglosso e a notocorda) sofrem involução ao longo do período gestacional. Esta involução deve-se à morte programada das células que compõem estas estruturas[4].
Em casos de corte no suprimento de hormonas estimulatórias. Ocorre fisiologicamente durante a menopausa, período no qual os tecidos endometrial e mamário sofrem atrofia devido à queda nos níveis séricos das hormonas sexuais femininas. Caso o estímulo hormonal não seja retomado a atrofia não será reversível, e as células destes tecidos entrarão em apoptose[5].
Renovação de células lábeis, isto é, em tecidos cujas células se renovam constantemente. Este é o caso do epitélio que reveste a pele. As células basais multiplicam-se constantemente com o objectivo de substituir as células envelhecidas que estão nos extractos apicais do tecido. As células mais velhas, por sua vez, sofrem apoptose para que o número de células no tecido continue constante[6].
Apoptose estimulada pelo linfócito T citotóxico. Nestes casos a apoptose ocorre quando uma célula do organismo é infectada por um vírus e passa a apresentar antígenos deste vírus em sua membrana (via complexo de histocompatibilidade tipo 1, ou MHC-1). As células T citotóxicas reconhecerão este antígeno e induzirão a apoptose na célula infectada. Este processo é muito importante na eliminação de um vírus do organismo e também na geração de sintomas em várias patologias[7].
Após uma resposta imunológica do indivíduo a um agente biológico, é preciso que haja eliminação da superpopulação de leucócitos que foram usados na defesa do organismo. O mecanismo para essa eliminação é a apoptose.
Nas células fibrosas que darão origem ao cristalino, essas células sofrerão apoptose núclear, apenas o núcleo é destruído, enquanto o citoplasma permanece intacto[4].

# Apoptose por Causas Patológicas

Indução à apoptose por lesão do material genético celular[8]. Isto pode ser causado por estímulos radioativos, químicos ou virais. Quando a lesão causada ao DNA é maior que a capacidade da célula de revertê-la, é mais seguro para o organismo que o programa de morte celular seja ativado, já que a multiplicação de uma célula mutante pode dar origem a tumores.
Lesões por isquemia ou hipóxia moderadas podem levar as células de determinado tecido tanto à necrose quanto à apoptose. Muitos estímulos à morte celular por necrose também desencadeiam a morte celular por apoptose[7].

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tipos de Necrose

Lesões celulares irreversíveis
1 - Necrose de coagulação: na qual conseguimos perceber por alguns dias uma “sombra” das células necróticas. O tecido é inicialmente firme e pálido ou amarelado. Neste tipo de necrose ocorre desnaturação das proteínas celulares. Ocorre no infarto do miocárdio.
 
2 - Necrose de liquefação: o tecido necrótico se liqüefaz rapidamente. Ocorre principalmente nas infecções bacterianas com formação de pus e no sistema nervoso central.
 
3 - Necrose caseosa: é uma forma diferente de necrose de coagulação, na qual o tecido se torna branco e amolecido. É habitualmente encontrada na tuberculose.
 
4 - Necrose gordurosa (ou enzimática): geralmente causada pelo extravasamento e ativação de enzimas pancreáticas que digerem a gordura do pâncreas, do epíploo e do mesentério. Encontrada na pancreatite aguda. Às vezes ocorre por traumatismo que ocasiona ruptura dos adipócitos; encontrada principalmente na mama feminina.
 
5 - Gangrena: não é propriamente um tipo de necrose, geralmente se referindo à necrose de um membro por perda do seu suprimento sangüíneo, às vezes complicada por infecção bacteriana (gangrena úmida, gangrena gasosa).

Evolução da necrose:

Geralmente como conseqüência da necrose há um processo inflamatório que se encarrega de digerir as células mortas para que possam ser reabsorvidas e substituídas por células semelhantes àquelas destruídas (regeneração) ou por tecido fibroso (cicatrização). Em algumas ocasiões o tecido necrótico pode sofrer calcificação (calcificação distrófica), como por exemplo na tuberculose primária e na pancreatite ou encistamento (pseudocisto do pâncreas) ou ainda eliminação (caverna tuberculosa).

Causas das lesões celulares

As causas das lesões celulares variam de grande violência física externa de um acidente de automóvel e causas endógenas,tais como mutação genética sutis causando a ausência de uma enzima vital que altera a função metabólica normal.A maioria dos estímulos nocivos pode ser agrupada na seguinte categoria
Ausência de oxigénio: Hipóxia seguinifica ausência de oxigénio causando lesões celulares pela redução da respiração aeróbica oxidativa. A hipóxia e uma causa de lesão e morte celular.Ela deve ser diferenciada da isquemia,que e a perca do suprimento devido a obstrução sanguínea  ou melhor do fluxo arterial ou redução da drenagem venosa de um tecido.A isquemia compromete não apenas o suprimento do oxigénio mas também de substratos metabolicos,incluindo a glicose (normalmente fornecida pelo sangue circulante). consequentemente tecidos isquemicos são danificados mais rápido e severamente do que os tecidos hipóxicos. Uma causa da hipóxia é a oxigenação inadequada do sangue devido a insuficiência cardiorrespiratória.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Organelas relacionadas com oxidações biologicas de mitocôndrias.

Muitas das atividades celulares, com a síntese protéica, contração celular, tranporte ativos de íons pela menbrana, movimento de estruturas intracelulares e outras, necessitam de energia para que possam serem realizadas.
Na maioria das celulas, essa energia é produzida por reações oxidativas em uma organela chamada mitocôdria, que converte a energia contida nas ligações químicas estaveis dos alimentos em ATP, com ligações de fosfatos de alta energia facilmente utilizavéis.
As mitocôdrias são organelas relativamente grandes, medindo ,05 a 1um de diâmetro e com a forma variando de ovalada a forma de bastão. neste ultimo caso, o comprimento pode medir até 10um. seu número varia de celula para celula.
Ao microspio eletronico, cada mitocôdria esta constituída de uma membrana externa liza e um membrana interna exibindo dobras ou invaginações em forma de prateleiras chamadas de cristas. o espaço entre as duas menbranas é denominada espaço intra menbranoso e o espaço central delimitado mela menbrana interna de espaço da matriz mitocondrial.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A importancia das mitocôndrias para a vida humana.

Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.

Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.

Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.

Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma.

Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá.

Com relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de revestir e sustentar suas organelas.