Idade - quanto mais idoso, menos flexíveis são os tecidos; existe diminuição progressiva do colagêneo.
Nutrição - está bem estabelecida a relação entre a cicatrização ideal e um balanço nutricional adequado.
Estado imunológico - a ausência de leucócitos, pelo retardo da fagocitose e da lise de restos celulares, prolonga a fase inflamatória e predispõe à infecção; pela ausência de monócitos a formação de fibroblastos é deficitária.
Oxigenação - a anóxia leva à síntese de colagêneo pouco estável, com formação de fibras de menor força mecânica.
Diabetes - A síntese do colagêneo está diminuída na deficiência de insulina; devido à microangiopatia cutânea, há uma piora na oxigenação.
Drogas - As que influenciam sobremaneira são os esteróides, pois pelo efeito anti-inflamatório retardam e alteram a cicatrização.
Quimioterapia - Levam à neutropenia, predispondo à infecção; inibem a fase inflamatória inicial da cicatrização e interferem nas mitoses celulares e na síntese proteica.
Irradiação - Leva à arterite obliterante local, com consequente hipóxia tecidual; há diminuição dos fibroblastos com menor produção de colágeno.
Tabagismo - A nicotina é um vaso-constrictor, levando à isquemia tissular, sendo também responsável por uma diminuição de fibroblastos e macrocófagos. O monóxido de carbono diminui o transporte e o metabolismo do oxigênio. Clinicamente observa-se cicatrização mais lenta em fumantes.
Hemorragia - O acumulo de sangue cria espaços mortos que interferem com a cicatrização.
Tensão na ferida - Vómitos, tosse, actividade física em demasia, produzem tensão e interferem com a boa cicatrização das feridas.
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