quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O tratamento do câncer não é somente quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. Na Associação, elas contam com uma equipe de voluntários e profissionais de diversos setores para dar a elas e aos acompanhantes todo o apoio necessário para amenizar o sofrimento deste período. O apoio psicológico visa auxiliar a criança neste momento de mudanças, perdas e que também pode acarretar em dor e sofrimento.

A psicóloga Adriana Sampaio, que atende as famílas na Casa de Apoio, explica que o psicólogo ajuda a criança na adesão ao tratamento da doença ou ampliação de seu repertório comportamental, prestando suporte para a adaptação à nova rotina de idas ao hospital. “E este acompanhamento é especialmente necessário quando há mudança de cidade para tratamento, hospitalização por tempo prolongado, com afastamento da família, amigos e escola”, detalha Adriana.

Já o serviço social presta atendimento às famílias que se hospedam na APACN. A Assistente Social da Casa de Apoio, Rayde Bisinelli explica que além dos contatos com prefeituras e secretarias de saúde, o serviço social organiza grupos de socialização e orientação de pais ou acompanhantes, apoio aos voluntários que atuam com as famílias. “Percebemos que ao chegar em Curitiba o paciente e os familiares enfrentam algumas dificuldades e passam por períodos de angústia. Buscamos sempre viabilizar os recursos que eles têm direito, acompanhar estas famílias que buscam a cura dos filhos
a neoplasia infantil
As neoplasias mais freqüentes nas crianças são as leucemias (glóbulos brancos), os tumores de sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). A idade que elas aparecem com maior freqüência está em torno de 2 a 4 anos. O câncer na criança se apresenta, em geral, com sinais e sintomas comuns a outras doenças da infância. Dra. Mara dá alguns exemplos:

- palidez que ocorre nas leucemias é muito comum nas anemias por deficiência nutricional; aumento de volume das ínguas, que também ocorre como resposta normal do organismo a infecções; dores ósseas de intensidade crescente, diferenciando-se de dores freqüentes associadas com o crescimento, que desaparecem rapidamente; dor de ouvido, que não melhora com os tratamentos habituais; dor no abdome, tosse persistente, manchas roxas pelo corpo e sangramento nasal.

Para saber se o sinal ou sintoma está associado ao câncer, é fundamental que a criança seja examinada pelo médico, que saberá que exames solicitar. Os pais e médicos ainda devem ficar alerta para outras alterações na saúde:

- No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", embranquecimento da pupila quando exposta à luz.

- Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visível e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor em osso em crescimento), mais comum em adolescentes.

- Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações cognitivas e paralisia de nervos.
CONCEITO

No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

CLASSIFICAÇÃO

Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.

COMPORTAMENTO BIOLÓGICO

De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:

CÁPSULA

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.

CRESCIMENTO

Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorai
Malignos

* Exemplos de neoplasia maligna:
o Adenocarcinoma
o Carcinoma de células escamosas (tecidos epitelial ou conjuntivo)
o Carcinoma broncogênico
o Teratoma maligno

Benignos

* Exemplos de neoplasia benigna:
o Lipoma
o Adenoma
o Teratoma beniguino.
Neoplasia (neo = novo + plasia = formação) é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado destas células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle, autônoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. A neoplasia pode ser maligna ou benigna.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A patologia pode ser definida como:
PATOLOGIA:
Patologia (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados. Ela envolve tanto a ciência básica quanto a prática clínica, e é devotada ao estudo das alterações estruturais e funcionais das células, dos tecidos e dos órgãos que estão ou podem estar sujeitos a doenças.

Tradicionalmente, o estudo da patologia é dividido em:

Patologia geral
Está envolvida com as reações básicas das células e tecidos a estímulos anormais provocados pelas doenças.

Patologia especial
Examina as respostas específicas de órgãos especializados e tecidos a estímulos mais ou menos bem definidos.

O patologista pode ser também o cirurgião dentista especializado em patologia bucal.


Todas as doeças têm causa (os causas) que age por determinados mecanismos, os quais produzem alterações morfológicas e/ou moleculares nos tecidos, que resultam em alterações funcionais do organismo ou parte dele, produzindo subjetivas(sintomas) o objetivas(sinais).

PATOLOGIA CLÍNICA:
Patologia clínica ou medicina laboratorial é uma especialidade médica que tem por objetivo auxiliar os Médicos de diversas especialidades no diagnóstico e acompanhamento clínico de estados de saúde e doença, através da análise de sangue, urina, fezes e outros fluidos orgânicos (como líquor, líquido sinovial, líquido ascítico, fluido seminal, etc).

No Brasil a especialidade é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) com o nome de "Patologia Clínica/Medicina Laboratorial"[2][3]. Deve ser diferenciada de patologia cirúrgica ou anatomia patológica, especialidade que tem por objeto de análise os tecidos sólidos do corpo humano, geralmente obtidos por meio de biópsia.



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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a osteoporose é uma doença ósseo-sistêmica, caracterizada por uma diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo com o conseqüente aumento da fragilidade do osso e suscetibilidade de fraturas (1.2).

"A osteoporose afeta milhões de brasileiros e leva a aproximadamente 1,5 milhão de fraturas por ano no Brasil e isso está provocando um caos do ponto de vista social, com muitos gastos de tratamento, e em alguns casos até de incapacidade, com diminuição de mão-de-obra também, e a tendência é que essa incidência aumente cada vez mais, devido ao próprio aumento da longevidade". Presidente Executivo do Congresso Mundial de Osteoporose e Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Osteoporose, Dr. Rubem Lederman.

A prevalência de osteoporose e a incidência de fraturas variam de acordo com o sexo e a raça. As mulheres brancas na pós-menopausa apresentam maior incidência de fraturas. A partir dos 50 anos, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, exercícios físicos, a correção de hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas (de CICCO 2000). (3)

A fisioterapia tem uma importância fundamental no tratamento da osteoporose, nos quais se destacam os benefícios cardíaco, respiratório, muscular e ósseo, contribuindo para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. O objetivo dos programas de atividade física em indivíduos acometidos de osteoporose não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover uma melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação, condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição de dor; visando sempre a prevenção de quedas e consequentemente risco de fraturas (PLAPLER, 1997).



OBJETIVO

Realizar uma revisão da literatura, no sentido de identificar o papel da Fisioterapia na osteoporose, (5).



MÉTODOS

No período de 2 a 7 de Junho, no Campus da Unama, Alcindo Cacela, foi realizada a pesquisa com o objetivo de colher dados sobre osteoporose, abordando seu conceito, tipos, fisiopatologia, fatores de risco e diagnóstico, bem como relacionar o tratamento fisioterapêutico nos portadores dessa patologia.

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e exploratório, referenciando o método de abordagem dedutivo, e utilizando como técnica a documentação indireta de fontes secundárias. Sendo assim foram consultadas algumas referências de livros e artigos de revistas ou retirados de sites específicos no assunto e tiveram como palavras chaves - osteoporose, fisioterapia na osteoporose.



O QUE É A OSTEOPOROSE?

A osteoporose é uma Doença Osteometabólica, caracterizada por diminuição progressiva da massa óssea, com modificações na arquitetura trabecular, levando à diminuição da resistência óssea e a um maior risco de fraturas, em presença de traumas de baixa energia ou menor impacto, (4).



TIPOS DE OSTEOPOROSE?

- Tipo I ou pós-menopausa: É de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica acelerada e ocorre entre as idades de 51 e 75 anos, afetando seis vezes mais mulheres do que os homens. É responsável por fraturas no corpo das vértebras (por achatamento) e por fraturas nos antebraços. (4). A osteoporose pós-menopausa ou Tipo I está associada à insuficiência estrogênica do climatério, ou condições que induzem precocemente ao hipoestrogenismo (diminuição de estrógenos).

- Tipo II ou senil: A osteoporose deste tipo está ligada à reabsorção óssea normal ou ligeiramente aumentada, associada a uma atividade osteoblástica diminuída, com formação óssea diminuída - a osteoporose senil ou de involução, mais freqüente nas mulheres mais idosas, a partir dos 70 anos, e também no homem, (4). É responsável por fratura, não apenas na coluna vertebral, como também na pelve, ossos longos, costelas, quadril e punho, (4).


O QUE É FATOR DE RISCO?

É qualquer situação que aumenta a chance do indivíduo desenvolver osteoporose.

Não modificáveis

Sexo feminino - uma em cada três mulheres e um em cada oito homens com mais de 50 anos são afetados pela osteoporose; Idade superior a 65 anos; Raças branca ou amarela; História familiar de fratura.


Potencialmente modificáveis

Menopausa precoce; Hipogonadismo; Períodos de amenorréia prolongada; Índice de massa corporal baixo; Imobilização prolongada; Existência de doenças que alterem o metabolismo ósseo, como endocrinopatias, doenças reumáticas crônicas, insuficiência renal ou anorexia nervosa; Utilização de fármacos que provocam diminuição da massa óssea, como corticosteróide, anticonvulsivantes e anticoagulantes, antidepressivos, ansiolíticos e/ou anti-hipertensores; Estilo de vida, como dietas pobres em cálcio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e consumo excessivo de cafeína.


SINTOMAS



A osteoporose é uma doença silenciosa, não apresentando sintomas até que aconteçam as fraturas ósseas. Os ossos que se quebram com maior facilidade são as vértebras, fêmur, costelas e ossos do punho.
Como conseqüência das fraturas vertebrais, pode ocorrer diminuição da altura e alterações na postura, que determinam dores nas costas e deformidades da coluna como a corcunda. Algumas pessoas também se queixam de dores nas juntas.


COMPLICAÇÕES

As principais e mais temidas complicações da osteoporose são as fraturas. Quando elas ocorrem nos corpos vertebrais além de dor o paciente pode apresentar alterações da postura como a cifose (corcunda) e desvios laterais da coluna (escoliose). Alguns casos de fratura de fêmur necessitam de tratamento cirúrgico. Isso implica em internação hospitalar, repouso e posteriormente fisioterapia para recuperação dos movimentos.


COMO SE DIAGNÓSTICA?

O diagnóstico precoce faz-se através de uma osteodensitometria de dupla energia radiológica, que permite identificar as categorias e avaliar o risco de fratura. Podem ser feitas, também, avaliações laboratoriais e radiogramas da coluna dorsal e lombar de perfil, para rastrear a presença de deformação vertebral, entre outros exames, (4).

COMO SE TRATA?

Há diferentes abordagens terapêuticas, consoante a história de fratura e fragilidade, mas normalmente implica tanto medicação como outro tipo de medidas. Nas pessoas mais idosas, institucionalizadas ou com mobilidade reduzida e com propensão para quedas, são equacionados os usos de suplementos de cálcio e de vitamina D, o uso de protetores das ancas e medidas de prevenção das quedas, (4). Uma vez instalada a osteoporose, os tratamentos resultam geralmente em uma redução da perda de massa óssea com pouco ganho real. O tratamento de base para manutenção da massa óssea envolve medicamentos inibidores da reabsorção óssea (estrógeno...), estimuladores da formação óssea (vitamina D) e substancias coadjuvante (cálcio...). A fisioterapia desempenha um papel fundamental no tratamento da osteoporose, trazendo benefícios para o sistema cardiorespiratorio, muscular e ósseo, contribuindo assim para melhora da qualidade de vida desse paciente, em contrapartida a inatividade física é um fator que colabora intensamente para a refração, (4).

O objetivo da fisioterapia não é tanto favorecer a aquisição de massa óssea, mas promover a melhora no equilíbrio, força muscular, coordenação e condicionamento físico, na amplitude de movimento, diminuição da dor, visando sempre prevenção de quedas e consequentemente risco de fraturas, (4). O exercícios que podem ser realizados por indivíduos osteoporóticos são: caminhadas por 50 minutos cinco vezes na semana; atividades que envolvam equilíbrio e coordenação; exercícios que envolvam situação de peso; atividades que envolvam a extensão da coluna. Alguns exercícios devem ser evitados como, por exemplo: aeróbica de alto impacto, corrida e salto, uma vez que aumentam o risco de fraturas vertebrais por causa da fragilidade das vértebras; flexão da coluna, porque aumentam as forças de compressão na coluna, aumentam o risco de colapsos vertebrais; atividades que envolvam risco de quedas como: step, caminhada em terrenos irregulares, etc.; movimentos resistidos de fechamento e abertura de quadril, pois nesses movimentos aumenta-se a chance de fraturas proximais do fêmur.
A fibromialgia é uma síndrome de caráter e etiologia desconhecida, caracterizada por dor musculoesquelética que afeta varias áreas do corpo, sendo mais comum em mulheres do que em homens, surgindo mais freqüentemente entre os 40 e 55 anos de idade (SANTOS et al, 2006).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, atualmente, estima-se que sofram de Fibromialgia entre 2 a 8% da população adulta. Alguns estudos demonstram que certos sintomas como dores musculares generalizadas e pontos dolorosos específicos estão presentes em pessoas com a síndrome e que não são comuns em pessoas sadias e com outros tipos de doenças reumáticas (WEIDEBACH, 2002).

É considerada uma síndrome, a fibromialgia, porque abrange um conjunto de sinais e sintomas que podem ocorrer simultaneamente em diferentes doenças. Todavia é frequentemente confundida e pouco entendida já que vários dos seus sintomas podem ser encontrados em outras doenças (KNOPLIC, 2006).

O nome Fibromialgia significa dores nos músculos e tecidos conectivos fibrosos (ligamentos e tendões), afeta principalmente músculos e seus locais de inserção nos ossos. Embora se manifeste como uma doença articular, não é inflamatória (artrite) e não causa deformidades nas articulações (MARQUES et al., 2006).

Diferentes fatores, isolados ou combinados podem causar a Fibromialgia, como por exemplo, alguns tipos de estresses como doenças, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais, podem gerar dores ou fadiga generalizadas que não melhoram com o descanso (KNOPLIC, 2006).

A queixa principal é relacionada com as dores musculares, porém existem várias outras queixas como, fadiga e distúrbio no sono, mudanças no humor, dormência em vários locais no corpo, cefaléias, mioclonias, apnéias, dentre outras (KNOPLIC, 2006).

A Fibromialgia não apresenta alterações laboratoriais, assim, seu diagnóstico depende principalmente das queixas ou sensações que o paciente relata. Tem sido definida através de estudos que estabeleceram regras para o seu diagnóstico (MARQUES et al., 2006).

As áreas doloridas na Síndrome da Fibromialgia são similares em localização às áreas de outros tipos comuns de dores ósseas e musculares como cotovelo de tenista ou bursite trocanteriana. Os pontos tendem a estar presentes em ambos os lados e em diferentes locais (KNOPLIC, 2006).

Os locais dolorosos são, occipital (inserção do músculo occipital), Cervical baixa (face anterior no espaço intertransverso de C5-C7), Trapézio (ponto médio da borda superior)
Carcinoma

cancro lobular:começa nos bulbos(pequenos sacos)que produzem o leite;
cancro dos ductos:forma-se nos ductos que levam o leite dos lóbulos para o mamilo(papila).
Sarcoma:forma-se nos tecidos conjuntivos.

Assim como qualquer tipo de cancro, o cancro da mama pode se espalhar para outras partes do corpo, ocorrendo a chamada metástase. Por esta razão, é muito importante detectá-lo o quanto antes, principalmente nos estágios iniciais, aumentado assim, as chances de tratamento não agressivo e de cura. Em casos mais avançados, aconselha-se a quimioterapia como forma de combate ao tumor.

[editar] Sintomas
O cancro, assim como em outras doenças, não dói. Por essa razão é importante que se faça o auto-exame da mama. O cancro da mama pode apresentar diversos sintomas:

Aparecimento de nódulo ou endurecimento da mama ou debaixo do braço;
Mudança no tamanho ou no formato da mama;
Alteração na coloração ou na sensibilidade da pele da mama ou da aréola;
Secreção contínua por um dos ductos;
Retração da pele da mama ou do mamilo;
Inchaço significativo ou distorção da pele e ou mucosas.
[editar] Alternativas de Tratamento
Advertência: A Wikipedia não é um consultório, nem uma farmácia.
Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

O cancro de mama, quando no início, pode ser tratado antes que se espalhe, quando as chances de cura são maiores, os tratamentos menos agressivos e não mutilantes
Neoplasias malignas (câncer) é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Caracterizam-se pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas. Aqui mostraremos os aspectos morfológicos, o crescimento, antigenicidade, nomenclatura, graduação histopatológica, estadiamento, grau de diferenciação e tratamento.

Aspectos morfológicos:


Os tumores malignos são caracterizados por conterem graus variados de diferenciação celular e, portanto, guardam poucas semelhanças com as células que a originaram e são denominadas pouco diferenciadas. Quando observadas pelo microscópio, vêem-se células com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações de forma, tamanho e cromatismo.

O número de mitoses expressa a atividade da divisão celular. Isto significa dizer que, quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. No caso dos tumores, o número de mitoses está inversamente relacionado com o grau de diferenciação. Quanto mais diferenciado for o tumor, menor será o número de mitoses observadas e menor a agressividade do mesmo. Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas.
As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem dependência do foco primário.
NEOPLASIAS MALIGNAS
Características histológicas e citológicas
Atipia tissular/perda de polarização e desestruturação celular
Estrutura tissular
Aumentada e ainda assim deficiente
Vascularização
Numerosas (até 6/campo de maior aumento
Freqüência de mitoses